quinta-feira, 24 de março de 2011

Vergonha! Não sabem tomar conta de alguns poucos animais; depois reclamam quando a cidade é criticada.

Confinados e maltratados


Animais são flagrados vivendo em condições miseráveis em minizoo de Cubatão (SP)

22 de março de 2011

Se já é triste ver animais aprisionados em um ambiente que não lhes é natural, o que dizer de um animal preso e não ter alimento para comer?
Moésio Rebouças
Neste domingo (20 de março), quando estive no minizoológico do Parque Ecológico Cotia-Pará, em Cubatão (SP), uma cena cortou meu coração, entre tantas. Um cavalo solitário estava procurando comida num recipiente e não encontrava nada. A bacia estava vazia. Não é a primeira vez que eu vejo este tipo de imagem naquele campo de concentração animal.
Cavalo estava visivelmente ferido.
Além de sobreviver num local imundo, cheio de fezes, cheirando mal, pequeno (a área tem mais concreto que terra!), o cavalo aparentemente se encontrava com um ferimento no dorso e com bicheiras no seu focinho.
Cavalo é um animal tão bonito, sensível. É vibrante ver esta espécie animal em ambientes naturais, decentes, em bandos, exercitando seus instintos selvagens, correndo, pulando… Mas este do minizoológico municipal de Cubatão passa uma imagem tão triste, dor, depressão… Está sempre cabisbaixo, se arrastando.
Quem deveria ficar à míngua no lugar do cavalo é a Prefeita Marcia Rosa (PT) com a companhia das ditas autoridades ambientais do seu governo e da chefe do Ibama Baixada Santista. Deviam passar alguns dias lá para sentirem na pele a “maravilha” que é sobreviver trancafiados nas condições em que aquele cavalo fica.
Ou poderiam passar um tempo na ilha artificial dos três macacos prego. O “probleminha” é que lá não tem sequer uma árvore para se proteger do sol. Provavelmente a Prefeita iria torrar sua pele branquinha ou pegar uma insolação.
Mas há outras acomodações “cinco estrelas” no minizoológico, outras opções “naturais”. Por exemplo, a Prefeita e seu séquito ambiental poderiam fazer companhia para a arara azul amarelo, afinal ela sobrevive ali sozinha, iria “amar” a presença de vocês, de pessoas com “compaixão”, que se “importam com a humilhação e o sofrimento animal”.

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